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Arrumar tempo para estar com a equipe.

Quando se trabalha em equipe, o primeiro aspecto a ser considerado é que as pessoas que a formam têm variações de humor e de disposição. Além disto, cada uma possui seus valores, educação, experiências e crenças particulares. Ao longo do trabalho várias situações aparecem como, por exemplo, aquele seu colega que ontem estava muito feliz e energizado porque o time dele ganhou de 5×0 do principal rival e hoje pode estar deprimido ou esgotado por um problema qualquer que tenha ocorrido. Por isso não adianta repetir o comportamento de ontem. Hoje é outro dia e você precisará saber lidar com esta situação se quiser manter seu colega engajado no trabalho.

Equipes são formadas por pessoas com sentimentos

Existem dois fatos  importantes: o primeiro é que os seres humanos são complexos. Um líder que queira conhecer seus companheiros terá de munir-se de artefatos que o ajudem a entender o que está acontecendo com eles. Com a ajuda certa será possível direcionar seus colegas para o rumo desejado dentro da equipe e da empresa e resolver conflitos. É bom lembrar: pessoas não são máquinas, sendo assim, não se pode tratá-las de maneira automatizada e sem considerar os seus sentimentos. O segundo fato é que toda essa complexidade abre um número grande de alternativas que podem ser adotadas nas situações de impasse. O legal é que procurar e optar por essas alternativas também pode fazer com que a sua equipe evolua e possa atingir novos resultados através do aperfeiçoamento das competências.

Os projetos podem prolongar-se por muito tempo e a tendência é de que a intensidade do engajamento das pessoas comprometidas diminua no decorrer desse processo. O tempo que você passar com a equipe, dialogando, ouvindo, dando orientação, acompanhando e trabalhando junto lhe ajudará a prevenir problemas que comprometam os resultados, mas, também a tornar o trabalho mais gratificante.

Dicas : 

Uma das ferramentas mais importantes é a conversa. Aspessoas variam de humor constantemente e que é necessário estar atento a tudo o que acontece, logo, a melhor forma de fazer isso é conversando. Em nossa rotina as conversas são constantes podendo acontecer a qualquer momento. Existem reuniões formais onde são definidas pautas, agendas e tudo o mais e também existe a conversa no corredor, durante o café sempre que as pessoas estiverem disponíveis.

Follow-ups

De tempos em tempos é necessário saber como estão as coisas com as pessoas e se são necessários ajustes na rotina do trabalho ou no comportamento. Para isso realizamos o follow-up. Basicamente consiste em uma conversa franca e direta. Nela as pessoas dialogam sobre o que ocorreu nos últimos dias, o que estão precisando, quais as suas dificuldades e necessidades. Geralmente é feito a cada quinze dias e pode ou não ter uma estrutura formal. A ideia é ouvir as “dores” dos liderados e assegurar que haja alguma resposta e ações a serem seguidas para corrigir o que for necessário.

Ouvir atentamente

Para fazer isso, o líder deve estar disponível, disposto e aberto ao diálogo permanentemente! Normalmente o costume é de se chegar às conversas com a intenção de dar uma resposta pronta, de impor a sua opinião. Isto não funciona porque bloqueia o confronto de ideias e o crescimento para as duas pessoas que ocorre quando há troca de argumentos. Esta é uma das práticas mais difíceis de manter e exige disciplina, porém, a recompensa é grande.

Concluindo…

Comece devagar. Faça benchmarks, não tenha em mente reduzir apenas o turnover da equipe ou aumentar os resultados dos projetos. Todos eles importam sim, porém, é necessário criar um ambiente propício para que o trabalho corra da maneira mais fluída possível.

O contato com a equipe deve ter tanta importância quanto a redução de custos e otimização de processos. Vale à pena lembrar que empresas são feitas primeiramente por pessoas.

Fonte: www.blogdaqualidade.com.br